Nome: Need For Speed: The RunGênero: CorridaDistribuidora: Electronic ArtsPlataformas: PS3, Xbox 360, PC, Nintendo 3DS e Wii
Quando devemos avaliar um jogo que vem de uma franquia longa como Need For Speed, o desafio é ainda maior. Isso porque independente da franquia, o tempo modifica padrões nos jogos e o gosto dos consumidores. O que poderia ser legal há dez anos atrás pode não ser tão divertido hoje, e pode ser visto como um defeito. Por isso a dificuldade em avaliar um jogo comoNeed For Speed: The Run, onde mesmo com seus problemas, acaba sendo uma experiência divertida para quem gosta de corridas ao estilo arcade.
A série Need For Speed já está na ativa desde 1994, ou seja, foram 17 anos de mudanças quase que anuais. Tais mudanças visavam sempre atingir um público diferente, mas nem todas as mudanças agradavam os antigos fãs. Isso criou uma divisão de preferências dentro dessa franquia, onde alguns jogadores gostam mais do estilo tradicional, com corridas ilegais e polícia, outros preferem o tuning (a fase Underground da série), e outros preferem o estilo mais voltado à simulação (a fase Shift da série).
Cada um dos jogos possuem suas qualidades e defeitos, e alguns títulos tiveram mais erros do que acertos. Definitivamente esse não é o caso de Need For Speed: The Run.
A corrida de sua vida
Como Need For Speed: The Run é o vigésimo terceiro título da franquia, é difícil dizer quais foram as experiências mais marcantes da série. Mas uma coisa que The Run conseguiu fazer foi impressionar com sua campanha single player.
A sensação que se tem ao terminar o modo single player, é de fazer tudo de novo pelo menos em um nível mais difícil, apenas para passar por todos os momentos de perigo novamente. Diz o ditado que “tudo que é bom dura pouco”, e essa é a sensação que se tem ao completar o modo single player, mesmo com mais de 4.000 Km de pista para percorrer. O tempo médio para completar essa maratona é de aproximadamente duas horas diretas de corrida, sem contar as pausas para loading. Ainda assim, a sensação é de que no fim as contas, valeu muito a pena ter arriscado sua vida para conseguir o prêmio de US$ 25 milhões.
O carro é pesado ou “vira lisinho na pista?”
Esse tipo de pergunta é uma das mais comuns quando um novo jogo da série Need For Speed chega ao mercado: A sensação de direção dos veículos. Mais uma vez, conforme os anos se passam, a franquia tende a se modificar. E estilos diferentes de jogos e controles foram criados, agradando a pessoas diferentes. Existem jogos onde o carro tem uma dirigibilidade suave (as vezes até demais), e existem jogos onde o carro é mais pesado, como em NFS: Shift.
Mas a parte principal do Autolog é literalmente “provocar” a rivalidade entre você e seus amigos, onde cada vez que um amigo consegue fazer um tempo melhor que o seu, você recebe um aviso que passa uma mensagem subliminar mais ou menos desse tipo: “O seu amigo Fulano acabou de derrotar o seu tempo na Pista X. Você vai deixar barato? Corra agora mesmo nessa pista e mostre que você é melhor do que ele”.
Por fim, o Autolog mostra qual carro o seu amigo utilizou para bater o seu tempo, e durante a corrida, você tem uma nova disputa contra o tempo dessa pessoa, além de precisar vencer a corrida em primeiro lugar contra os bots (algo que acontece simultaneamente com a derrota do tempo na maioria dos casos). Essa estratégia se mostra bem eficiente para prender a atenção do jogador na corrida, despertando o desafio e tocando no ego do jogador, o que faz com que ele se dedique mais e se mostre melhor que alguma pessoa que tenha um tempo inferior ao dele.
Conclusão
Mesmo com uma história que te deixa com mais perguntas do que respostas, Need For Speed: The Run tem uma jogabilidade que diverte, e muito. Obviamente, as preferências dos fãs são sempre as mais diversas, e com The Run não será diferente. Então, a melhor forma de saber se o jogo realmente irá te agradar é jogando-o. A receita para aproveitar bem o The Run é simples: Pegue sua história, amasse bem e jogue no lixo, que é o seu lugar mais adequado. Depois corra como se não houvesse amanhã e que sua vida estivesse em risco por alguma outra razão (pense em algo legal). Use o cinto de segurança e seja feliz.
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